Tudo se move e se transforma mais rápido nos dias de hoje, incluindo as tendências no retalho. O que funciona hoje pode não funcionar nos próximos meses, exigindo adaptabilidade e inovação constante. Num contexto de pandemia, perante interrupções sem precedentes na cadeia de abastecimento, bloqueios contínuos e preços crescentes, as vendas no retalho aumentaram em Portugal 4,1% (dados do INE) em 2021 face a 2020, contra todas as probabilidades, impulsionadas por novas experiências em lojas físicas e aumento do comércio eletrónico. No mundo atual de imprevisibilidade, isso deixa-nos, no entanto, otimistas em relação ao futuro.
Os últimos dois anos deram início a várias tendências no retalho, com efeitos a longo prazo, levando o retalho físico a expandir a sua presença omnicanal e a investir em novas opções de compras. As compras online, a recolha do produto na loja (BOPIS – Buy Online, Pickup in Store) e o self-checkout cresceram à medida que as marcas se adaptam continuamente ao encontro de um novo perfil de consumidor, também ele com novas necessidades perante um contexto diferente que o fez sair da sua habitual zona de conforto. Essas tendências provavelmente irão continuar a par com outras tendências emergentes que irão moldar o retalho ao longo do ano.