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CONCRETA – Feira de Construção, Reabilitação, Arquitetura e Design

Mercado enfrenta novos desafios

Opinião: Luciano Peixoto - Administrador da Casa Peixoto

“As pessoas estão com menos dinheiro e isso reflecte-se nas vendas a retalho. Contudo, o mercado profissional continua em bom ritmo, devido ao aumento de construção para habitação e turismo."

Numa altura em que o sector apresenta duas velocidades, as empresas mostram alguma preocupação com o abrandamento da actividade. 

O mercado imobiliário vai enfrentar nos próximos meses novos desafios. A afirmação passou a ser usual para muitos dos profissionais do mercado mais atentos aos sinais de algum abrandamento da economia portuguesa, em consequência dos efeitos que a guerra na Ucrânia está a provocar a nível europeu. Apesar de o sector imobiliário continuar ainda a apresentar sinais de crescimento - sobretudo devido ao impacto do investimento estrangeiro -, a verdade é que alguns empresários e expositores presentes na Concreta - Feira de Arquitectura, Construção, Design e Engenharia, que se realizou na Exponor de 13 a 16 de Outubro, alertam para o abrandamento esperado nas vendas, em alguns casos já visível no primeiro semestre, e as consequências que o facto vai acarretar no futuro. 

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Fazer parcerias estratégicas

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Para Luciano Peixoto, administrador da Casa Peixoto - empresa com forte expressão no Norte do País, no comércio e distribuição de materiais de construção e decoração, com presença no mercado há mais de 45 anos -, é inegável que "existe algum esfriamento nas vendas". Na sua opinião, as "pessoas estão com menos dinheiro e isso reflecte-se nas vendas a retalho". Contudo, "o mercado profissional continua em bom ritmo, devido ao aumento de construção para habitação e turismo." A Casa Peixoto inaugurou, recentemente, a sua maior loja, no Porto, apostando num conceito moderno de apresentação e venda dos produtos.

A actividade abrandou um pouco no primeiro semestre, com menos encomendas em todas as áreas, que justificamos pela redução dos licenciamentos de obras.

A escassez de mão-de-obra e de materiais faz subir diariamente os preços da construção, ao mesmo tempo que a disponibilidade financeira dos portugueses vai diminuindo, impedindo-os de investir no sector.

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