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O RECURSOS HUMANOS: ESTAS SÃO AS TENDÊNCIAS QUE MARCARÃO 2022
Haverá uma era pós-pandemia no que aos recursos humanos diz respeito? E quais as maiores exigências no setor do retalho? Que tipo de investimentos são mais importantes? Neste artigo, tentamos antecipar as tendências que podem caracterizar os cargos no futuro. Mais e novas competências. Mais e novas exigências. Equipas ágeis e resilientes precisam-se, mas também líderes que deem o exemplo e sinalizem oportunidades.
O futuro dos recursos humanos (RH) no retalho já era um terna atual, mas a pandemia veio acelerar algumas tendências. Desde logo, a digitalização foi uma ajuda para tempos em que reinventar e agilizar foram palavras de ordem.
Na opinião de Luciano Peixoto, presidente do Conselho de Administração da Casa Peixoto, "o futuro dos recursos humanos no retalho passa pela construção de uma liderança mais partilhada e que serve os interesses da organização, da sua força de trabalho, dos diferentes stakeholders e dos consumidores. Por outro lado, a crescente automação, inovação e tecnologia digital, contribuirão cada vez mais para o incremento da produtividade e das experiências de consumo, fomentando a criação de novas funções no retalho."
Os robots são fundamentais para a agilidade do posicionamento que a Casa Peixoto quer ter no retalho. "As nossas estruturas robotizadas e/ou automatizadas permitem que sejam as máquinas a realizar tarefas mais rotineiras, sem grande complexidade ou de elevado esforço físico", refere o responsável. No futuro, o investimento pode passar por "profissões ligadas à automação, robótica e otimização de processos, o que poderá ter impacto na organização do trabalho e das funções que conhecemos atualmente nos vários setores". Com estas estruturas, sublinha, é possível "aumentar a rentabilidade da cadeia de abastecimento, diminuir o desgaste físico dos colaboradores e colocar as pessoas em funções que exigem capacidade de análise, de decisão, grande sensibilidade e contacto humano". Tudo o que sejam tarefas laborais rotineiras, por exemplo, ligadas à análise de stocks, reposição e mesmo de transporte, são suscetíveis de serem automatizadas na Casa Peixoto. "Contudo, sabemos que este é um cenário que irá originar a criação de novos postos de trabalho relacionados com o crescimento dos setores ligados à oferta, manutenção e abastecimento de tecnologias que se prendem com a automação", acrescentou.
MAIOR DIFICULADE EM RECRUTAR
Luciano Peixoto tem verificado "uma lacuna de competências entre as necessidades das empresas e os profissionais do mercado no setor do retalho e da logística, que advém não só da mudança de comportamento do consumidor, como da necessidade de diferenciação das empresas, o que exige novo talento'', ou seja, profissionais com novos conhecimentos técnicos, grande capacidade de adaptação e competências comportamentais adequadas ao tipo de função. O setor do retalho enfrenta assim uma escassez de RH, sobretudo em funções menos especializadas.
APOSTA NA INCLUSÃO SOCIAL E PROFISSIONAL
A política de mobilidade interna e de progressão de carreira da Casa Peixoto assenta no mérito e desempenho e valoriza o equilíbrio entre a vida profissional e a vida pessoal, o que permite à organização ter um baixo índice de turnover. "Assumimo-nos integralmente como Iearning organization e fundámos, em 2018, a Academia Casa Peixoto (ACP), conseguindo acompanhar de perto o percurso profissional das nossas pessoas e garantir que a sua aprendizagem é contínua", explica Luciano Peixoto. A atividade formativa é certificada pela Direção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho e, no âmbito desta certificação, são desenvolvidos programas de formação com temas que visam o desenvolvimento equilibrado de competências pessoais e funcionais, privilegiando a customização das respostas formativas e a diversidade nas metodologias adotadas, face às necessidades de todos e de cada um.
"A formação e certificação de formadores internos é também uma aposta da Casa Peixoto no sentido é também uma aposta da Casa Peixoto no sentido desenvolvimento e validação de competências que lhes permitam abraçar novas valências e novos projetos connosco", foca o presidente do Conselho de Administração. Para além da formação intraempresa, a ACP desenvolve programas formativos - no âmbito das suas áreas de especialização -junto dos seus parceiros e clientes.
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